quarta-feira, 30 de abril de 2014

Bem estar

As vezes as coisas não são claras, as vezes se cometem erros, as vezes se repetem erros, as vezes , na verdade, as coisas são como são, e cada uma o melhor possível, já afirmaram diversos filósofos.
Uma coisa boa em remar, e parece contraditório, pois é ao mesmo tempo uma coisa ruim, é a sensação de se ser a pior de todos em algo. Sempre fui medianamente melhor em qualquer coisa, muito boa em algumas,  boa ou mais em todas as coisas a que me propus ou que se atravessaram em meus caminhos e essa nova sensação é interessante, a experiencia de confrontar com o ego e seus hábitos essa nova posição .
"Vivendo e aprendendo" , pois "navegar é preciso".

PS : (Essa combinação das duas citações me deixa desconfortável, face ao verso associado, "viver não é preciso", em contraponto ao aprendizado que  é um processo existencial essencial em "Viver" como necessidade do Ser do Vivente ou navegante. Mas ao mesmo tempo, não quero retirá-la, então, confortavelmente, sabedora de que ninguem mesmo vai ler, apenas eu, novamente, algum dia, fica aí o ridiculinho com a explicação para a Urtigão aos setenta e tal. Agora figurinha da carinha sorridente e fecha parênteses  )

Remei hoje cedo, as vezes a motivação é maior pela observação do bem estar adquirido do que propriamente a alegria de enfrentar um certo frio e umidade da manhã-antes-de-amanhecer. Sair da cama, sair de casa, e... Ao dobrar a primeira esquina, da  pequena caminhada até as canoas lá está a exuberância de cores no céu, espetáculo de tirar o fôlego. E a partir daí, tudo é alegria, exceto pela consciência dos erros cometidos.
 Praia Preta. preciso aprimorar a foto daí, é lindo o brilho do sol nas areias pretas.

 E depois pedalei, no que chamo de meu circuito técnico e de auto avaliação, me sentindo bem melhor, o que também melhorou a auto estima, temporariamente abalada, flertando com a paranoia. Pedalar contra o vento forte, em aclives suaves, mas para mim , uma imensa vitoria, sol no rosto, sem cansaço.  Sem falar das situações que exigiam paradas, onde apreciei diversas especies de aves marinhas alimentando-se, ou parada sob a sombra de algumas árvores de ruas, onde o vento e a musica dos pequenos pássaros  vinha completar o perfume dos arbustos floridos do entorno, jasmins. Jardins.

 Colhereiros entre Garças brancas Grandes e Pequenas, pelo menos três espécies que não sei nem o nome popular, Gaivotas voaram e não vi nenhum Biguá. As vezes tenho visto por aí um bicho-homem topógrafo, que me deixa assustada, será que pensam em aterrar, lotear ?



Mas quando estou na  canoa nem posso olhar direito, mas olho, e vejo tantos bandos pousados, voando. E ouço. Hoje nos sobrevoou, gritando, um que parece com Socó, de bico lindamente vermelho. Vou pesquisar.
E tartarugas.



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Reinício em 11/02/2011