domingo, 4 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL DE 2011 !!!! VIVAAAA!!!! MAS É TUDO TÃO PESSOAL !!!



Tenho, como  muita gente, começado a pensar no Natal.  Parte porque antecipei por brincadeira com os meninos a montagem da decoração de casa. Parte por estar em um processo de mudanças aceleradas de vários aspectos de minha vida, o que promove necessidade de revisão de alguns modelos ao que estou aferrada tradicionalmente. Minha concepção crítica do que venha a ser esta festa quase puramente capitalista  versus  a 'integração em um espirito que move muita gente e que quando um componente de um grupo  está fora', enfraquece o todo, está balançando mais do que nunca.  Confuso ?  É  na real, o seguinte: não gosto do que é o Natal, mas faço Natal. decoração, festas, presentes, como boa consumista do mundo capitalista, economizando com compras de produtos comunistas. Hipocrisia total. Má fé. E aí fico estressada, né.
Então venho querendo usar este Natal para algo grandioso. Um perdão amplo geral e irrestrito...
 ARGH !  EU AINDA  NÃO CONSIGO !!!!!!!!!!!!  Tenho pouquíssimos dias para conseguir esta espécie de  Yom Kippur  cristão em uma tradição que reinvento para mim mesma.  Mas tenho tantos rancores justificados acumulados, tenho medo de ao afastá-los não conseguir sustentar-me. Porque são justificados, estão na base do que é uma atitude ética. Erraram feio, e pisaram na bola comigo e eu não lhes desejo mal... - tá uns dois eu ainda desejaria ver "justiçados" sofrendo o que  fizeram sofrer -  mas não estou preparada para o perdão de perto. Deveria, sabe lá o " astral" se este não é meu último Natal ?  Alguns desta lista eu até gostaria de ter perto, trazer mais crianças à esta festa. Mas pensar no olhar que terei que enfrentar, me dá asco. Não sou capaz ainda. Me presenteio então, não concedendo o perdão, chá amargo, presente no fundo indesejado, porém útil no momento. Não sei, aquela fase difícil onde as condições passam a ter peso equivalente. De qualquer forma cada ganho acarretará uma perda, cada caminho escolhido afasta do outro caminho.
Mas comecei meu Festival de Dezembro no dia 30 de novembro, apesar de ter programado para dia 20, logo antes do Natal, no Solstício.  Fui visitar, de repente, sem planejar, uma pessoa muito querida. e fiquei muito feliz em revê-la  e relembramos as histórias, e lembrei-me dos ótimos natais de plantão em hospitais, comemorando com pessoas queridas como Silviinha.. E ontem, por acaso, assim,    Tamyres e Vanessa ( Arthur  in) aqui, fomos passear em uma praia nova que nenhuma de nós conhecia e  almoçar num lugar que faz parte da nossa tradição festiva desde que frequentamos a região, antes de vir morar por aqui, daqueles lugares especiais, e de frente para o mar em Búzios, uma moqueca.... Hummm...  Hoje tem mais festa , um dos filhos chegando,  mais gente se encontrando.


 Preparamos a decoração ,os netos se foram, voltaram para casa, trabalho minha dificuldade, o equívoco a que chamam solidão. Trabalho também   cumprindo compromissos assumidos há muito, muito tempo, com os filhos,  mas passeio, aproveito cada minuto de minha vida construindo felicidade.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Males do coração


Desde quando criança, meus interesses foram as questões ligadas ao ser humano, suas condições físicas e existenciais. E afirmo, sem falsa modéstia que aprendi muito. Sei mais sobre o assunto do que a maioria dos profissionais da área, que eu conheço/conheci. Porque tive e tenho o privilégio de entender esses fenômenos sob uma ótica multidisciplinar. Atrevo-me a dizer, mesmo, sob uma ótica transdisciplinar, desde antes de ter ouvido esse conceito.
Antes de se caracterizar doenças como apenas um estado de desequlíbrio físico químico como pretende a ciência, deve-se considerar, à maneira das tradições outros aspectos que causam esse desequlíbrio, ou a maneira da ciência, atingir as causas do problema. Nas tradições  dizia-se, por exemplo, que doenças do pulmão, eram decorrentes de paixões tristes, o sufismo diz que doenças são consequências de relações exageradamente emocionais com os objetos de desejo. E hoje, com a descoberta dos neurotransmissores e suas influências sobre o sistema imunológico, alem de formador (?) de emoções,  e do conhecimento admitido por grande parte dos oncologistas de que a maior parte dos cânceres surgem após graves perdas sofridas pelo paciente, como óbitos de entes queridos, perdas de bens materiais, cada vez mais deve-se compreender esses processos sob varias óticas. sem esquecer dos aspectos metafísicos da existência. É essencial descobrir-se o ponto onde houve desarmonia entre a matéria e o espirito.
É  por isso que meu medicamento preventivo de doenças é óleo diesel. No motor do carro. Porque
fala-se nas causas das doenças cardiovasculares, mas eu acho que  o pior e talvez a causa de todas seja a saudade. 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

NOVIDADES

Provàvelmente tudo que se classifica como novidade surge de certo modo inesperadamente. Alguma até assusta pela condição em que se manifesta. Quem - como - poderia imaginar que alguem com 21 anos pràticamente, universitária, iria engravidar sem querer ? Ato falho ? ou nem tanto, ato intencional, omitida a intenção ? O fato é que uma gravidez deveria ser sempre motivo de alegria e não de apreensão e desespero. Mas aí está, absorvido o choque inicial secadas as lágrimas que correram por dias, vou ter outro neto. Ou neta. As questões que angustiam : quem irá trabalhar para sustentar e abrigar esta nova vida que se apresenta? Eu, a velhinha doida? Certamente, quem mais seria se a grávida não trabalhava ainda e assim, não irá poder trabalhar tão cedo. Uma vida que chega interrompendo outros projetos de vida, modificando, transformando tudo. Dá para perceber que ainda não consegui digerir esta doideira. O ...pai, não sei se irá assumir como pai, a filha estava pensando em terminar o namoro considerando a irresponsabilidade dele, quando surge isso. Irresponsabilidade dele? Ou deles ?  E se o tal pai assumir pode ser pior, já que não é muito chegado a coisas como trabalho, coisas assim. Permanecer o dia na praia é muito melhor, porque não encontra nenhum emprego digno de sua...(in) capacidade. Irá um filho transformar um caráter ? Pelo que observei ao longo de minha vida, e lidei profissionalmente com centenas de casos assim,( quem lê e não sabe, fui obstetra tôda minha vida profissional,) os homens não mudam por um filho. E grande parte das mulheres tambem não. Faltam 15 dias para o prazo que dei para que decidam o que vão fazer, para que eu possa decidir o que eu vou fazer. Vontade de fugir. Se não fossem os outros filhos, confesso que teria fugido já. Um ano ou dois, voltar com tudo efetivamente consumado. Mas não sou de fugir, sou a idiota que assume responsabilidades. Até o fim. E abusam. Não, a maioria respeita e reconhece, até tenho recebido recompensas ( i ?) merecidas. Ah ! Merecidas sim, afinal se sou uma mãe nota 7,5, sou muito fraca em cozinha, irrito-me com facilidade, fui um pai nota 10. Mesmo usando palavrões como adjetivos ou instrumentos de alívio para crises de desespero. Sei, erro nisso, deveria ter maior autoicontrôle, mas tenho muitos defeitos, alem desses e trabalho esta vida tentando minimizá-los. Mas o .pai... Ooops, doador de sptz dos meus filhos, nunca assumiu sua responsabilidade, nem durante o casamento, nem quando por isso o casamento acabou, em nenhum momento, mesmo quando diante de grandes dificuldades, como doenças.
Fazer o que ? Calma, paciência, que no final tudo fica bem, dizem e se não está ainda é porque não é o final. Pensando bem, tomara que não seja mesmo, pois ainda quero experimentar muitas coisas, mesmo tendo que arrastar agora correntes mais pesadas. ( Como é que vou viajar como preciso porque gosto, se tiver que ficar para a ...idiota terminar seus estudos ?) Eu mereço, só se tem o que se merece, porque , tambem quase acredito nisso, fizemos nossas escolhas antes da vida encarnada.


 Aumentaram minhas dores, volto a sentir náuseas, mal consigo ingerir algum alimento, o que pode até ser positivo, andei engordando novamente os dois ultimos anos. Lenta e perceptìvelmente. Então, penso, é engartar minha pollyanna e seguir em frente.
(foto: maio de 2011, já com o neto(a)  e eu não sabia, em Frade, distrito de Macaé)

sábado, 7 de maio de 2011

LUTO



Se difícil é entender o que estou sentindo, parece-me impossível explicar. Mas quem sabe esta tentativa ajude-me a chegar perto de respostas.`
Pensava estar tranqüila em relação a isso, afinal, não se perde o que não se tem, e há muito tempo sentia-me órfã de mãe. Acontece que quando da morte material dela, morreram comigo esperanças que eu mal intuía possuir e sequer alimentar, de que um dia essa realidade fosse revertida, um dia, acordariamos com a consciência de que eu precisava ainda dela, não pelo hoje, mas para preencher, mesmo com atraso, um imenso vazio em meu coração. E nesse dia milagroso, eu poderia entender muito do que sou. Mas acabou. Repentinamente sou colocada ante a realidade de que conto comigo. Com os filhos(as) também, certamente, mas estes são galhos, folhas e até frutos. Eu, um tronco com raiz fraca e que agora e como sempre foi precisa sustentar-se de pé pela sua força exclusivamente ajudada pelo equilíbrio dos ramos, mas sem nada anterior a mim.
Contraditório, aparentemente ao que minha razão aponta, da necessidade de compreensão do menor, do mais fraco, que no caso seguramente não sou eu, embora tão fraca a ponto de cometer tantos erros. Mas tão forte ao ponto de exigir de mim muito, muito mais do que exigi de outros.
Mas não me lembro de jamais ter-me sentido tão só e por isso também muito triste.

sábado, 26 de março de 2011

VIVA!!!!!

Chegou junto com o outono, a Helena, Tocha de amor, luz do sol !
Disposta a conhecer o mundo, mostrar a que veio, reunir as pessoas, nasceu em 21 de março às 20:30 hs, em Petrópolis.

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sábado, 12 de março de 2011

Quem aqui vem sabe  e se não sabe informo, que sou batalhadora, que minhas condições de vida foram um pouco adversas, mas que apesar disso e até, talvez por isso mesmo, estou aqui, sobrevivente. Não gosto muito dessa palavra: sobrevivente, parece que é uma acontescência sobra do acaso. ( É sobra mesmo, mas tambem pode ser lido como obra), mas no caso é algo conquistado duramente. Tá, com um tantinho de sorte e ajuda tambem.
Dessas minhas lutas sobraram muitas cicatrizes, falo principalmente daquelas psicológicas, já que as do físico não me incomodam, mesmo que tenha várias, a primeira na face, deixada no dia que nasci. A primeira na alma, anterior a do físico, talvez no dia em que fui concebida e certamente durante o tempo em que estava sendo gestada e negada. E por aí vai.
Eu sempre arrastei uma enorme culpa por não ser daquelas mamãezinhas conforme devem ser as Mães. Não conseguia fazer comidinhas especiais todos os dias ou noites - mas comida nunca faltou, mesmo que divididas as guloseimas, afinal eram tantas crianças. Nunca faltou teto, roupas, folguedos, lazer e atividades culturais que suprissem mìnimante as necessidades de desenvolvimeto das crianças e creio, tambem de desenvolvimento afetivo. Faltava ao trabalho ou contornava, para comparecer as atividades de escola na maior parte das vezes: joguei queimado, hand ball, gincanas de ovo, corridas do saco suficientes para completar uma maratona, corridas com batatas na colher, virei cambalhotas em publico, dobrando e vencendo uma enorme timidez, criando um personagem até, para prosseguir; cheguei a ganhar premios em festas de mães; frequentei reuniões escolares intermináveis para pais e mães e o que mais era necessário, mesmo que eu sentisse uma inutilidade naquilo tudo. Mas as mães iam, os filhos sabiam e cobravam, como eu poderia não comparecer? Proporcionei atividades extras na medidas de meus próprios e únicos recursos, descobrindo coisas "mais em conta", bolsas de estudo, danças, lutas, ginastica, música, a cada um dando a oportunidade de buscar descobrir seus talentos, mesmo que muitas vezes não pudéssemos ou quisessem dar continuidade, mas pouco fiz pudins e empadões. Durante muito tempo proporcionei quem fizesse, a ajudante de tarefas do lar, até quando foi possivel manter uma. mas aí já eram adolescentes. Até hoje, já aposentada ou com tempo, não sei preparar lanchinhos ou almoços e jantares especiais, salvo  certos dias obrigatòriamente especiais onde me desdobro alem das minhas limitações.
E cometi tambem muitos erros e penitencie-me e peço perdão até hoje por eles, mesmo que não intencionais e decorrentes de covardia ou medo.
 Eu sei que fui uma mãe medíocre, enquanto me desdobrava para ser tambem o pai e olha que fui um bom pai de tantos filhos largados pelo pai.  Mas gente como dói  desde que ouvi e ainda ouço a voz dizendo que fui a pior mãe do mundo. Sabe por que essa voz não some ? Por que certamente é o que pensa  quem é dono daquela voz, pois nunca se retratou, para que eu tente acreditar que não é isso que pensa..
Mas não fui a pior mãe, tenho certeza. E fui um ótimo pai, tambem sei.  Olho em volta, vendo como são as coisas, buscando termos de comparação e de avaliação.
Eu já ouvira isso há tempos atras de uma outra pessoa, que desde então, por considerar demasiado ignorante decidi que não faria parte de minhas amizades, mesmo que seja obrigada a uma convivência social mínima, o que fica menos difícil quanto mais o tempo passa. Esta dor tambem vai diminuir, eu sei, só preciso de tempo, que me deem tempo, já que não reconhecem a necessidade de pedido e atos que comprovem ou demonstrem que querem ser desculpados se é que querem.. Eu preciso de tempo, muito tempo para cicatrizar, sem que a promoção de outros eventos equivalentes venham a arrancar a casca da ferida.e pôr a sangrar de novo.
Tempo para esquecimento, recolher-me em minha toca para lamber as feridas, para cuidar de mim, para não desaparecer na falta de vontade de viver.
Me perdõem pois, por mais esta fraqueza, esta incapacidade e se possivel, evitem magoar-me novamente, pois " meu copo está até aqui de mágoa " e precisa evaporar um pouco antes de prosseguir. Preciso resgatar minha auto estima, tão em baixa.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Por que ?



Passei minha vida tentando saber mais da vida, tentando e esforçando-me para entender seus processos, seja os orgânicos, os psicológicos ou espirituais; saber pelo menos parte das respostas às classicas perguntas, de onde viemos, para onde vamos, como devemos fazer, e quanto mais o tempo passa, ou eu passo pelo tempo, mais longe fico de qualquer resposta. Quanto mais busco o que é certo, mais afasto-me do que é comum, ou vivo.
Encontro tambem respostas insatisfatórias em textos considerados sagrados. Pior do que insatisfatórias, muitas são contraditórias, em um mesmo texto, que dira em textos de culturas diversas.  Mas culturas diversas significam que alguma esteja certa e outra errada? Recuso-me a aceitar um Deus de Mistérios, pois não acho que o segredo do conhecimento possa contribuir para o desenvolvimento do ser-se humano. É como dar a um estudante um grande livro e pretender que ele compreenda se ainda não lhe foi ensinado a ler. Recebemos oportunidades sem saber ao certo ( nem ao duvidoso) o que fazer com elas. Não consigo entender educação sem clareza, sem explicações. Entendo até a necessidade do aprendizado criativo, das descobertas de novos modos de compreensão, mas aí, se o entendimento não fôr de acordo com a expectativa do mestre, o que recebe o aluno ? Uma punição. Não entendo justiça neste método. E se justiça é indispensável para alcançarmos o supremo bem, não está aí uma enorme ilusão ? Não estaria certo Descartes quando levanta a hipótese de um deus enganador?  Se o resultado duvidoso não seria então consequencia de um causador injusto ?
Porque o humano é um ser essencialmente social, se só o que encontra é solidão? Conheço muitas hipóteses/justificativas das razões para esses processos, mas para mim estas respostas soam como quando se responde a um daqueles "por ques" intermináveis das crianças com um " Porque sim". Porque sim ? Mas isso não é resposta e é assim que me sinto frente a minha busca  ante os dilemas que a vida me aponta.
 Perdoar? Mas não devo dar a  uma pessoa  algo que ela não não queira; seria como jogar ao lixo um bem precioso. Portanto, penso, só se deve perdoar a quem deseja ser perdoado. Não é certo ? Não estaria aí a justiça ?
Não acredito na liberdade de escolha dos caminhos, pois se a escolha não for "a certa" o dano será certo. E aí, como saber se o que escolhemos é o melhor, o necessário se não podemos sequer imaginar como seria caso a escolha tivese sido a outra. Como num " efeito borboleta".
Ando cada vez mais triste, e apreensiva pela minha tristeza inevitável, pois tenho certeza do que acontece aos corpos daqueles que se tornam imersos na tristeza e certa dos castigos que decorrem disso. Mas o que fazer sem respostas ? Como ter esperanças num mundo que pouca recompensa traz aos grandes esforços e que só aponta para mais e mais punições ? Como acreditar numa hipótese de transcendência se nos é dado a lógica e esta nos mostra como é ilógico tudo isso ?
Quando vou sentir que meus esforços para plantar deram frutos saborosos ? Que valeram a pena ?
A essa angustia, limítrofe do desespero, sempre chamei suicidio lento, mas não consigo desviar-me deste caminho.
Mas "dar a cara a tapa " repetidamente ? Ah! Isso não faço mais. Isso sei que é um mal , e procuro o Bem.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Anjo do Canal e de difíceis recomeços


Vê-se no meio do canal a coluna e o Anjo? Mal se delimitam seus contornos, como mal se percebem os limites entre o fim e um recomeço. Distinções obscuras, conceitos indistintos. Quando conheci este anjo, a coluna em que se apoia estava inclinada. Uns anos depois inclinara-se muito mais, mais do que qualquer torre famosa, menos  do que meu orgulho ou amor proprio posteriormente. E então, décadas após, quando eu já imaginava que o Anjo caira, não do céu, como aquele outro, o famoso, com nome de Luz, em meio a tanta imagem de destruições ou desfigurações que encontro ao rever ( re?) algum lugar que conhecera. Morando há um ano bem perto dele, agora crio coragem , vou a sua procura e alí estava, corrigida sua inclinação, impedida sua queda.. Mas as minhas, não houve como impedir. Estrepitosas, desesperadas, exageradas. 
O recomeço que me proponho não pode ser um renascimento. É impossível. Trata-se do que então...de uma perda ou abandono de uma parte de mim, de uma desistência, mais do que de novos propósitos ou projetos. Estes, acabam interpondo-se pelas próprias ondas da vida. 

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Nas andanças de ontem

quando saí de casa, especìficamente para tentar a foto de um Anjo, escultura sobre uma coluna que tem aqui perto, no Canal, e frustrada por constatar que não conseguiria uma boa foto, olho para trás, o que está ali sobre minha cabeça:  um Grifo. Surpresa, pois eu que saíra para tentar fazer uma homenagem ao amigo Gaspar de Jesus, "dialogar" com fotos de um mesmo tema, acabo por encontrar o totem do João Menéres !



UM  GRIFO  !


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ALGORITMO



SE  CHEGO  AO FUNDO DO  POÇO

i. só se pode retornar
ii. pode-se ficar onde está
 se resolver retornar, sabe-se que ao chegar em cima, pode-se encontrar
i. as mesmas condições que deixamos ao cair/pular
ii.ou não.
se pulamos,
i. pode-se pular de novo
ii.pode-se ficar onde está
se foi queda,
i. do fundo retornamos
ii.ou o poço não tem fundo.
Se não tem fundo, não é poço, é túnel.
i. sempre tem saída e luz no fim do túnel.
ii. o que mais terá do outro lado é que são elas...


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PROCURO UMA CLAREIRA, UMA OCARA, UM ESPAÇO, PARA ENCONTROS E TROCAS

BEM VINDO !

AQUI SEGUEM OS RELATOS DAS MINHAS AVENTURAS E DESVENTURAS, SÒZINHA OU COM MINHA FAMÍLIA ONDE MUITOS NÃO GOSTAM DA MATA OU DE MIM.

Reinício em 11/02/2011