Não sou romântica, nem poeta, Pragmática demais. Quem dera que as palavras me fossem servis...talvez não houvesse essa sensação de incompletude, essa angústia. Mas não! elas são rebeldes, me fogem, correm, permitem-me entrevê-las, só para me provocar e se escondem, entregam-se a outros. Mas eu insisto! Cortejo-as! Estudo-as e, embevecida, me prostro a contemplá-las, mistérios que são, cada uma delas e maior ainda quando estão juntas. E me perco nas delícias que contém, que portam, que transportam...
Ah! as palavras... De todo tipo as encontro. Deliciosas, gentis, furiosas, malvadas. Cínicas, cruéis, doces. Absolutas ou metafóricas. Muitas roçam como carinhos, algumas deslizam,outras ainda só cumprem funções.
Quem me dera me considerassem amiga...
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