Parou de chover.O céu azul e o sol brilhante (ah! que saudade do Gabriel e seu sxol biiante -até sábado falta pouco) mas, ...o sol brilhante fazendo subir pelos ares nuvens de vapor, das árvores, do gramado, dos objetos esquecidos pelo jardim, aqueles que os cães levaram para brincar. É táo lindo que fica a vontade de registrar a imagem mas já sei que nenhum registro será digno, podendo no máximo, como cópia da cópia remeter, um dia, à emoção sentida neste instante, mas jamais será instrumento para a partilha desta emoção.
Mas como vivemos neste mundo dual, há sempre as duas faces da moeda - brinco sempre que talvez uma medalha de uma face só fosse melhor - o sol, ou melhor, a interrupção da chuva acaba com a desculpa de que não dá para fazer certos serviços da casa, e lá tenho que ir fazer aquelas coisas que protelei por dias. Contemplar na ação. Isso é o tal serviço devocional. O que pela minha lógica, vem a ser melhor do que a não ação proposta por Lao Tse, ou as propostas do Nagual. Não que venha a ser melhor. Não tenho conhecimento para julgar algo de tamanha magnitude, mas é o que me parece a melhor escolha para o momento. Senão os resíduos remanescentes no jardim podem transformar o paraiso na ante-sala do inferno. Resumindo este parágrafo: lá vou limpar cocô de cachorro.
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